sexta-feira, 20 de abril de 2012

Da noite de ontem

Ontem fui convidada para ir à gala do 29º aniversário do grupo de dadores de sangue da CGD, realizada no auditório da Culturgest, lá na sede da CGD. Foi bonita, bonita.
A apresentadora era a Mónica Jardim, da TVI (gira todos os dias), actuou a Banda do Exército, uns grupos de dança contemporânea e de flamenco, e ainda fomos brindados pela voz de um belíssimo tenor ou soprano (que eu de terminologias vocais percebo muito pouco).
Mas não imaginam vocês o que eu me ri com um casal (ele a caminhar para a casa dos 50, ela bem mais nova) que estavam ao meu lado. Ele passou a cerimónia toda a dar beijinhos na mão da mulher, namorada, ou lá o que ela era, sem que ela lhe ligasse muito, e ele ia explicando tudo, sobre as músicas que a banda tocava ou o que o tenor cantava, e quando acabavam de actuar, ele aplaudia e gritava "muito bem, bravo, BRAVO!".
Eu já não podia mais. Ria-me, mas já estava a irritar. O senhor estava num completo êxtase com tudo aquilo. Com certeza, ele devia pensar que estava num espectáculo de Ópera Italiano. No intervalo, quando nos levantamos para ele passar, o Sr. sai-me com um "Permita-meeeee". What? Não podia ser "Com licença" ou "Se faz favor"? Tinha mesmo que ser "Permita-me"? E ele entoava as palavras como se as quisesse cantar. Só visto.

C, *

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