Emoções, com a Flor

Em Agosto de 2010 o meu F., e toda a família, perdeu um ser muito especial. Os dias que vivemos foram terríveis. Recordo momentos de dor e tristeza que perduraram ao longo de meses. Foi difícil lidar com isto. Com o passar do tempo a dor permanece mas é acalentada pelas boas memórias vividas. A saudade, essa sim, teima em ficar. A pergunta que pairava no ar: "porquê ela?". Era a segunda cadela que lhes era tirada. Sempre por causas não naturais. Não morreram de velhice. Uma tinha dez anos, a outra quatro. Eram felizes e super mimadas. Infelizmente eu só conheci a última, gostava e afeiçoei-me a ela como se fosse minha (era um amor, morria de ciúmes de mim quando eu dormia com a minha cunhada, entrava para o meio da cama, e ali ficava de forma a separar-nos uma da outra ahahah. Ela adorava aqueles biscoitos para cães, e era um máximo quando eu ia lá a casa, porque não lhe dava um, nem dois, dava-lhe cinco ou seis, sempre as escondidas, um segredo só meu e dela, shiiiiuuuuu).
Passar duas vezes pelo mesmo sofrimento deve ser dos piores sentimentos do mundo. Eu tenho um cão, não consigo sequer pensar em perdê-lo.
Mais de dois anos depois, surgiu a oportunidade de ter uma nova menina. Depois de muitas insistências em ter uma nova cadelinha (quem ama animais é mesmo assim, não consegue viver sem eles, não é?), fomos buscá-la no Sábado. A mimadinha do momento! Fofinha que só ela. Um verdadeiro amor. Aqui está ela, a Flor*:

Vou tentar publicar fotos para verem o crescimento dela. 

* Uma cocker.

C.